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Fecomércio MG pede contribuição da população mineira para o combate à pandemia no estado

Com o objetivo de atenuar a propagação do novo coronavírus, diante do aumento do número de casos de Covid-19 no estado, o governo de Minas Gerais anunciou a implantação da onda roxa. A fase é a mais restritiva do programa “Minas Consciente”. As medidas anunciadas serão válidas a partir de amanhã (04/03) e irão atingir as regiões Noroeste e Triângulo Norte. As restrições também serão obrigatórias para as cidades que nessas regiões não tenham aderido ao plano.

Ao todo, 60 municípios mineiros deverão seguir as medidas, que proíbem o funcionamento do comércio não essencial e limitam a circulação de pessoas nas ruas. Entre essas imposições está o toque de recolher das 20h às 5h, durante todos os dias da semana, ao longo de 15 dias. Além disso, todos os moradores das cidades inclusas na onda roxa estão proibidos de circular sem uso de máscara de proteção em ambientes públicos ou com sintomas gripais.

A Fecomércio MG lembra as inúmeras dificuldades enfrentadas pelos empresários mineiros ao longo de toda a pandemia, que ainda lutam diariamente para manter o funcionamento de seus estabelecimentos.

Responsável por 67% das riquezas geradas em Minas Gerais, o comércio de bens, serviços e turismo no estado tem sentido os impactos causados pela pandemia em diversos de seus segmentos. De acordo com empresários, o fluxo de clientes nas lojas não retornou ao nível pré-pandemia em 45% dos casos, tendo ficado abaixo das expectativas para 61,9% dos entrevistados.

O momento se torna ainda mais delicado frente aos problemas de liquidez, que acometem quase 64% das empresas de comércio e serviços do estado. Ciente desse problema, a entidade reforça que o momento exige união pela saúde da população e pela manutenção da economia, condições indispensáveis para a recuperação social e econômica do estado.

A Federação entende que a maioria dos estabelecimentos tem cumprido os protocolos de prevenção ao Covid-19, investido em adequações sanitárias e não permitido aglomerações. Por isso, fechar o comércio, reduzir o horário de funcionamento ou mesmo adquirir novos leitos de UTI, sem combater as aglomerações clandestinas, não será suficiente para barrar a escalada de casos da doença.

A Fecomércio MG, junto a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), tem trabalhado, ainda, para facilitar a aquisição de vacinas para todo o país e pela rápida reedição dos programas federais de suspensão de contratos e redução na jornada de trabalho. Associadas a outras medidas, elas ajudariam a viabilizar a continuidade das empresas e dos empregos no país, duramente afetados pela pandemia.

Enquanto esteve vigente, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) permitiu a celebração de 20.119.858 acordos trabalhistas em todo o Brasil. Essa iniciativa do governo federal atenuou as perdas no mercado de trabalho em Minas Gerais. Só em 2020, foram fechados 2.703 postos de trabalho no comércio e 5.284 vagas de emprego no setor de serviços.

Diante desse cenário, a Fecomércio MG conclama toda a população mineira apta a se vacinar que se imunize e continue a seguir os protocolos sanitários. Só com a população vacinada e os cuidados constantes com a higiene, iremos garantir o futuro da economia, a reabertura definitiva das atividades empresariais, além de contribuir com a recuperação da confiança de empresários e consumidores.

 
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