Dados da Fecomércio MG apontam o abrandamento da pandemia como o principal

impulsionador de vendas

Brinquedos, livros, jogos, eletrônicos, roupas, calçados e artigos esportivos são alguns dos presentes mais esperados pelo público infantil no Dia das Crianças. Essa expectativa e a alegria que a infância transmite nessa data traz grande apelo afetivo, o que gera, consequentemente, impacto para o comércio. Em Minas Gerais, esse período afetará 38,91% dos empresários do comércio varejista. Os dados são da pesquisa “Expectativas do Comércio Varejista — Dia das Crianças 2022”, realizada pelo núcleo de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG).

Segundo o estudo, o abrandamento da pandemia é o principal motivador para as expectativas positivas. “Além da flexibilização e retomada do comércio, o apelo emocional e comercial junto às crianças é um grande impulsionador das vendas. Por isso, muitos estabelecimentos devem investir em ações para atrair mais consumidores. Além disso, trata-se de um período em que ocorrem muitos lançamentos com foco não só no Dia das Crianças, mas também nas datas comemorativas que vem a seguir, como Black Friday e Natal, o que torna esse um momento estratégico para o comércio”, explica a economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins.

Nesse cenário, 57,83% dos empresários afirmaram que vão investir em propagandas, já 48,19% pretendem realizar promoções e liquidações para atrair um maior público. O levantamento, também, aponta que a maior parte do comércio mineiro já está preparada para a data, tendo recebido todas as encomendas.

Vale destacar ainda que 29,31% das companhias acreditam que as vendas neste ano serão melhores, se comparadas ao ano passado. Para essas empresas, o esperado é que ocorra um aumento entre 11% e 25% no volume de vendas.

No quesito formas de pagamento, o cartão de crédito se destaca. “Espera-se que o parcelamento pelo cartão seja a forma mais utilizada, de acordo com 36,14% dos empresários, já que é uma modalidade que permite que o consumidor possa fazer as compras e, se usada corretamente, auxilia em uma melhor administração do orçamento familiar”, pontua Martins.